A inteligência artificial, a força de trabalho conectada e os aplicativos inteligentes são algumas das tendências tecnológicas que irão impactar os negócios em 2024. Siga a leitura e saiba mais.
As incertezas socioeconômicas e a transformação digital em todo o mundo exigem das organizações assertividade na definição de estratégias e na distribuição de investimentos. E uma forma de fazer isso é mantendo-se atualizado sobre as tendências em tecnologia que as organizações devem explorar em 2024.
Nos últimos anos, a área de tecnologia da informação passou a ocupar uma posição cada vez mais estratégica nas empresas, sendo crucial para o desenvolvimento de novos produtos e capaz de sustentar o crescimento dos negócios.
Com o propósito de apoiar companhias frente aos desafios do mercado, a consultoria Gartner listou 10 grandes tendências tecnológicas que devem gerar disrupção ou oportunidades para os líderes da área em 2024. Continue a leitura e fique por dentro de cada uma delas.
A democratização da IA Generativa (GenAI) avança em escala global, em grande parte devido à acessibilidade dos modelos pré-treinados através da computação em nuvem e de código aberto.
De acordo com estimativa da Gartner, mais de 80% das empresas utilizarão alguma forma de APIs e modelos de IA generativa ou aplicações generativas habilitadas para IA em produção até 2026. Um salto e tanto, uma vez que no início de 2023 o mesmo índice era de menos de 5%.
Essa democratização do acesso à IA generativa também traz como sequência a necessidade de ampliar o gerenciamento de confiança, risco e segurança da IA (ou AI TRiSM, na sigla em inglês).
AI TRiSM fornece as ferramentas para ModelOps, proteção e monitoramento de modelos e dados, assim como controles de risco ao utilizar modelos de terceiros. Sem esses cuidados, há o risco de que os modelos de IA passem a gerar resultados negativos, anulando os ganhos positivos.
Até 2026, organizações que utilizam AI TRiSM devem aumentar a precisão da tomada de decisões, eliminando até 80% das informações ilegítimas, projeta a Gartner.
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A necessidade de desenvolver e fortalecer talentos estimula a estratégia da força de trabalho conectada aumentada (na sigla em inglês, ACWF). Trata-se de esforços para otimizar o valor entregue pelos trabalhadores, por meio do uso de aplicativos inteligentes.
De acordo com a Gartner, até 2027, pelo menos 25% dos CIOs usarão uma iniciativa de força de trabalho conectada aumentada. Isso deve ajudar a reduzir em 50% o tempo de aquisição de competência para muitas funções-chave.
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O desenvolvimento aumentado se refere ao uso de tecnologias como aprendizado de máquina, IA generativa e outros recursos, para auxiliar engenheiros de software no design, codificação e teste de aplicativos.
Com o uso de IA na etapa de desenvolvimento, pode-se aumentar a produtividade do desenvolvedor. Isso também permite aos engenheiros dedicar mais tempo a atividades mais estratégicas.
Outra tendência apontada pelo Gartner são os aplicativos inteligentes, o que a empresa de consultoria define como aplicações capazes de responder de forma adequada e autônoma com base na adaptação aprendida.
Entre suas vantagens, está a possibilidade de aumentar a eficiência e a confiabilidade do trabalho automatizado, bem como proporcionar uma experiência de usuário mais dinâmica.
Quase 30% dos CEOs ouvidos pela Gartner indicaram a escassez de talentos como o fator de risco mais prejudicial para as empresas. Ao mesmo tempo, acreditam que a IA é a tecnologia que mais afetará suas indústrias nos próximos anos. Ou seja, há necessidade e demanda por aplicações inteligentes.
As tecnologias sustentáveis são aquelas que apoiam o equilíbrio ecológico sustentado a longo prazo e suportam a promoção do desenvolvimento socioeconômico e dos direitos humanos, permitindo alcançar resultados alinhados à pauta ESG.
Ao mesmo tempo em que cresce a preocupação mundial com questões ambientais e sociais, as organizações devem buscar que a tecnologia da informação seja mais eficiente e sustentável. Não é à toa que, até 2027, um quarto dos CIOs deve ter sua remuneração atrelada ao impacto da tecnologia sustentável.
O gerenciamento contínuo de exposição a ameaças (CTEM) permite às organizações avaliar e gerenciar o risco de acessibilidade, exposição e exploração de seus ativos digitais e físicos.
Estima-se que, até 2026, as organizações podem ter uma redução de dois terços nas violações de segurança, desde que priorizem investimentos em segurança com base em um programa CTEM.
Os clientes-máquinas ou ‘custobots’ são atores econômicos não humanos que podem negociar e comprar autonomamente bens e serviços em troca de pagamento.
Em cinco anos, a previsão da Gartner é que existam 15 milhões de produtos conectados, com potencial para se comportarem como clientes-máquinas. Uma tendência que pode movimentar trilhões de dólares em receitas até 2030, segundo a consultoria.
Com esse desempenho, poderia ultrapassar a chegada do comércio digital em termos de importância.
Também entre as tendências listadas pela Gartner está a engenharia de plataforma, que se refere à construção e operação de plataformas de desenvolvimento interno de autoatendimento.
Cada plataforma funciona como uma camada para dar suporte às necessidades do usuário por meio da interface com ferramentas e processos. Seu objetivo é otimizar a produtividade e a experiência do usuário e contribuir para a criação de valor comercial.
As plataformas industriais em nuvem devem fazer parte da rotina de mais de 70% das empresas até 2027. Atualmente, a parcela de companhias que as utilizam não ultrapassa 15%, conforme análise da consultoria.
Essas plataformas combinam software como serviço (SaaS), plataforma como serviço (PaaS) e infraestrutura como serviço (IaaS). Com isso, é possível combinar recursos na oferta do produto.
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