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Diversidade nas empresas: por que e como implementar

Em tempos de transformação, é urgente a busca por caminhos que mantenham a competitividade das empresas frente às mudanças. Nesse cenário, diversidade, equidade e inclusão (DEI) vêm se tornando temas-chave na agenda das organizações.

 

 

Ao longo dos últimos anos, pesquisas indicaram que contar com profissionais de diferentes origens, gerações, etnias e orientações sexuais, entre outros grupos diversos, pode contribuir para aumentar a lucratividade de uma empresa.

 

E mais: essa relação entre diversidade em equipes executivas e desempenho financeiro está mais forte com o tempo. É o que mostra o relatório Diversity Wins, publicado em 2020 pela McKinsey.

 

Os dados coletados em 2019 apontaram que empresas com diversidade de gênero nas equipes executivas são 25% mais propensas a lucrar acima da média. Um avanço no comparativo às edições anteriores, que já apontavam vantagem de 15% para empresas com times diversos em 2014 e 21% em 2017.

 

Quando se olha para a diversidade étnica e cultural, o ganho é ainda mais expressivo: em 2019, as mais diversas tiveram lucratividade 36% superior às menos diversas.

 

A impacto da diversidade nas empresas 

Mas, antes de aumentar os lucros de uma companhia, é importante lembrar que a diversidade impacta diferentes frentes de um negócio, sendo o campo financeiro um reflexo disso. Em mesas compostas por profissionais com diferentes backgrounds, criar um produto que gere impacto global torna-se mais provável, assim como abrir novos mercados. 

 

Isso porque times diversos são capazes de identificar melhor as necessidades dos consumidores, eliminando pontos cegos seja em mercado ou em questões comportamentais. Além disso, são mais criativos e a união de diferentes visões e experiências ajuda a evitar o retrabalho. Sendo assim, também são reconhecidos por alcançar maior produtividade. 

 

Leia também o artigo Diversidade não é moda, diversidade é fato. 

 

Além disso, com consumidores mais exigentes, cresce a relevância da diversidade para a reputação das empresas, o que também impacta as relações com investidores. 

 

Com a adoção de práticas ESG em alta, cada vez mais, investidores escolhem realizar aportes em companhias compromissadas com a diversidade. Nesse contexto, a igualdade de gênero, por exemplo, passa a ser analisada como indicador para o futuro. 

 

Como implementar projetos de diversidade nas organizações 

A partir de dados como esses, fica evidente que o debate sobre diversidade, equidade e inclusão não deve se restringir às áreas de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas. Mas como as organizações podem assumir esse desafio?

 

Confira três exemplos de iniciativas para dar o próximo passo e aplicar a diversidade na sua empresa. 

 

Educação 

 

Para abraçar a diversidade e proporcionar inclusão, é importante garantir o tratamento respeitoso. Não basta atuar no recrutamento se os profissionais contratados não encontram ambiente aberto à inclusão e saudável para atuar. Por isso, aposte em treinamentos contínuos para colaboradores, workshops e guias que orientem a comunicação interna e quanto às boas práticas.

 

Metas de diversidade 

 

Para alcançar um objetivo, estabelecer metas é crucial. O mesmo é válido para empresas que desejam construir times mais diversos. Um exemplo é o iFood, que, há dois anos, tornou pública suas metas para diversidade e inclusão. 

 

A empresa divulgou que, até dezembro de 2023, pretende aumentar o número de mulheres em cargos de liderança na empresa para 50% e a parcela de mulheres em postos de alta gestão em 35%. Em relação à equidade racial, o objetivo é ter profissionais negros em 40% do quadro de colaboradores e em 30% dos cargos de liderança. 

 

Você também pode se interessar pelo conteúdo Diversidade nos negócios na visão de Rachel Maia. 

 

Plano de ação 

 

Por fim, ter um plano de ação é essencial para alcançar metas, transformar a cultura organizacional e promover a diversidade. Em 2020, o Nubank viu-se em meio a uma gestão de crise após declaração da cofundadora Cristina Junqueira, em entrevista. Logo, a fintech reconheceu a ausência de ações para promover a diversidade racial na empresa e buscou alternativas para corrigir o erro. 

 

Assim, anunciou um investimento de R$ 20 milhões em iniciativas dentro e fora da empresa para promover a inclusão racial. Entre as ações, estão a revisão de práticas de RH, um programa de mentoria e aceleração para desenvolvimento dos funcionários negros e outros grupos sub-representados, iniciativas para atrair talentos negros para as posições de liderança; e treinamento para todos os níveis da organização. 

 

Já entre as ações externas, estão a criação do NuLab, um hub de tecnologia em Salvador, e o lançamento de um fundo de investimentos de R$ 1 milhão, o Semente Preta, voltado a startups brasileiras fundadas ou lideradas por empreendedores negros. 

 

Prepare-se para liderar a mudança 

Diversidade, equidade e inclusão estão cada vez mais associadas à sustentabilidade dos negócios. E para que essa transformação se concretize de forma efetiva, as organizações precisam de profissionais habilitados para liderar a mudança, conduzindo equipes de alto rendimento e construindo ambientes saudáveis.

 

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