Um estudo indica que oito temas estão no topo da agenda estratégica dos CEOs. Descubra quais são.
Os CEOs estão otimistas nesse ano. Se em 2023 foi complicado para líderes e executivos - marcado, sobretudo, pela recuperação após a pandemia, que afetou cadeias de abastecimento e desestabilizou mercados -, as perspectivas para os próximos meses apontam para o crescimento dos negócios, impactando positivamente a sociedade, comunidades, colaboradores e investidores.
A McKinsey ouviu CEOs de todo o mundo para mapear os temas que estão no topo de suas prioridades para 2024. O resultado foi consolidado no relatório “What matters most?”, que resumimos abaixo. Boa leitura!
A popularização da inteligência artificial generativa (genAI) deve ganhar, agora, um novo capítulo. No último ano, a tecnologia passou a ser adotada por empresas de diversos setores em todo o mundo e, por meio de interfaces simples, demonstrou seu potencial para gerar impacto nas atividades comerciais.
Agora, os CEOs enfrentam três desafios principais: compreender quais áreas do negócio podem se beneficiar, como escalar uma aplicação de IA generativa e como novas ferramentas poderão remodelar seus segmentos de mercado.
Enquanto a era digital avança para sua quarta década, a grande maioria das empresas já iniciou seu processo de transformação, mas poucas estão, realmente, colhendo os resultados desejados. O motivo pode estar na configuração organizacional, que ainda não atingiu o modelo necessário para obter o máximo valor do trabalho de digitalização da empresa.
Essa ainda é uma batalha em curso. Aos vencedores, estão reservados benefícios, como aumento de receitas e melhoria na eficiência operacional.
Em 2023, a necessidade de realizar movimentos de mercado em direção a uma economia verde foi fortemente destacada por lideranças de todo o mundo, ditando, inclusive, o tom das conversas no Fórum Econômico Mundial.
Apesar do aquecimento global, a incerteza econômica tem feito com que investidores e empresas evitem aportar recursos em iniciativas que suportem a transição energética. No entanto, a realocação de capital privado é uma ação fundamental para a criação de milhares de empresas de tecnologia verde, o que permitirá a reorganização do sistema empresarial.
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Corporações consolidadas possuem um diferencial que a tornam um sucesso único, quase como um superpoder. É o caso da Toyota e seu sistema de produção, do LVMH Group e sua forma de produzir artigos de luxo por meio de um trabalho artesanal, e da Disney e seu modo de proporcionar experiências aos clientes. Em mercados saturados e comoditizados, esse diferencial pode levar uma empresa a alcançar um desempenho superior.
Segundo a McKinsey, outra prioridade para os CEOs deve ser repensar a filosofia corporativa para reconhecer os gestores intermediários. Na tentativa de valorizá-los, muitas empresas optam por promover esses profissionais para cargos de gestão sênior. No entanto, isso nem sempre é o que eles desejam ou estão preparados. Uma alternativa é reconhecê-los pelo que realmente são: o núcleo da empresa.
Cada vez mais CEOs observam que os acontecimentos de ordem geopolítica global têm desafiado as expectativas apresentadas por especialistas. Por isso, é importante que as equipes de gestão e conselhos de administração sejam capazes de considerar em seus cenários, tanto os eventos previsíveis, como os raros, a fim de construir resiliência geopolítica.
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Alavancar o negócio é uma das principais tarefas dos CEOs, mas o caminho para chegar lá nem sempre é claro. Ele pode envolver ampliar a participação da empresa no mercado, expandir para novos segmentos ou, até mesmo, pivotar completamente o plano de negócio.
Seja qual for a estratégia, grande parte dos CEOs acredita que ela colocará a tecnologia a favor do crescimento. Há ainda os que visam o crescimento em áreas já dominadas pela corporação, e aqueles que apostam na aquisição como meio para expansão.
Mesmo que alguns CEOs ainda aguardem pela certeza macroeconômica após a Covid-19, é pouco provável que isso aconteça. Empresas líderes capitalizam a incerteza – elas avaliam o apetite ao risco e, depois, investem perto do final dos ciclos. A maioria baseia-se no planejamento de cenários, pois esse exercício, normalmente, revela as principais ações que as companhias devem tomar, independentemente da evolução da economia.
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