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8 prioridades para os CEOs em 2024, segundo a McKinsey

Escrito por FIA ONLINE | 15 de Fevereiro de 2024

Um estudo indica que oito temas estão no topo da agenda estratégica dos CEOs. Descubra quais são.

 

Os CEOs estão otimistas nesse ano. Se em 2023 foi complicado para líderes e executivos - marcado, sobretudo, pela recuperação após a pandemia, que afetou cadeias de abastecimento e desestabilizou mercados -, as perspectivas para os próximos meses apontam para o crescimento dos negócios, impactando positivamente a sociedade, comunidades, colaboradores e investidores.

 

A McKinsey ouviu CEOs de todo o mundo para mapear os temas que estão no topo de suas prioridades para 2024. O resultado foi consolidado no relatório What matters most?”, que resumimos abaixo. Boa leitura!

 

Gen AI: da prova de conceito à escala

 

A popularização da inteligência artificial generativa (genAI) deve ganhar, agora, um novo capítulo. No último ano, a tecnologia passou a ser adotada por empresas de diversos setores em todo o mundo e, por meio de interfaces simples, demonstrou seu potencial para gerar impacto nas atividades comerciais.

 

Agora, os CEOs enfrentam três desafios principais: compreender quais áreas do negócio podem se beneficiar, como escalar uma aplicação de IA generativa e como novas ferramentas poderão remodelar seus segmentos de mercado.

 

Competição com a tecnologia

 

Enquanto a era digital avança para sua quarta década, a grande maioria das empresas já iniciou seu processo de transformação, mas poucas estão, realmente, colhendo os resultados desejados. O motivo pode estar na configuração organizacional, que ainda não atingiu o modelo necessário para obter o máximo valor do trabalho de digitalização da empresa.

 

Essa ainda é uma batalha em curso. Aos vencedores, estão reservados benefícios, como aumento de receitas e melhoria na eficiência operacional.

 

Transição energética

 

Em 2023, a necessidade de realizar movimentos de mercado em direção a uma economia verde foi fortemente destacada por lideranças de todo o mundo, ditando, inclusive, o tom das conversas no Fórum Econômico Mundial.

 

Apesar do aquecimento global, a incerteza econômica tem feito com que investidores e empresas evitem aportar recursos em iniciativas que suportem a transição energética. No entanto, a realocação de capital privado é uma ação fundamental para a criação de milhares de empresas de tecnologia verde, o que permitirá a reorganização do sistema empresarial.

 

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Desenvolver um "superpoder"

Corporações consolidadas possuem um diferencial que a tornam um sucesso único, quase como um superpoder. É o caso da Toyota e seu sistema de produção, do LVMH Group e sua forma de produzir artigos de luxo por meio de um trabalho artesanal, e da Disney e seu modo de proporcionar experiências aos clientes. Em mercados saturados e comoditizados, esse diferencial pode levar uma empresa a alcançar um desempenho superior.

 

Reconhecer gestores intermediários

 

Segundo a McKinsey, outra prioridade para os CEOs deve ser repensar a filosofia corporativa para reconhecer os gestores intermediários. Na tentativa de valorizá-los, muitas empresas optam por promover esses profissionais para cargos de gestão sênior. No entanto, isso nem sempre é o que eles desejam ou estão preparados. Uma alternativa é reconhecê-los pelo que realmente são: o núcleo da empresa.

 

Riscos geopolíticos

 

Cada vez mais CEOs observam que os acontecimentos de ordem geopolítica global têm desafiado as expectativas apresentadas por especialistas. Por isso, é importante que as equipes de gestão e conselhos de administração sejam capazes de considerar em seus cenários, tanto os eventos previsíveis, como os raros, a fim de construir resiliência geopolítica.

 

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O caminho para o crescimento

 

Alavancar o negócio é uma das principais tarefas dos CEOs, mas o caminho para chegar lá nem sempre é claro. Ele pode envolver ampliar a participação da empresa no mercado, expandir para novos segmentos ou, até mesmo, pivotar completamente o plano de negócio.

 

Seja qual for a estratégia, grande parte dos CEOs acredita que ela colocará a tecnologia a favor do crescimento. Há ainda os que visam o crescimento em áreas já dominadas pela corporação, e aqueles que apostam na aquisição como meio para expansão.

 

Uma nova perspectiva macroeconômica

 

Mesmo que alguns CEOs ainda aguardem pela certeza macroeconômica após a Covid-19, é pouco provável que isso aconteça. Empresas líderes capitalizam a incerteza – elas avaliam o apetite ao risco e, depois, investem perto do final dos ciclos. A maioria baseia-se no planejamento de cenários, pois esse exercício, normalmente, revela as principais ações que as companhias devem tomar, independentemente da evolução da economia.

 

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