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5 conselhos de CEOs para uma liderança voltada à transformação

Se a era da digitalização impõe grandes desafios aos profissionais dos mais variados segmentos, para quem ocupa uma posição de alta gestão, liderar a transformação pode ser uma missão ainda mais árdua.

 

 

É preciso dar o primeiro passo, formar e gerenciar equipes, manter a motivação e disseminar a cultura da inovação.

 

Mas como equilibrar todas as variáveis envolvidas nesse processo? Qual é o real papel do CEO na transformação digital e cultural de uma empresa?

 

Nas próximas linhas, reunimos alguns aprendizados e conselhos de CEOs de grandes empresas, que vivenciaram na prática a digitalização em suas organizações.

Coloque o cliente no centro

O avanço tecnológico e a ciência de dados vêm proporcionando uma mudança no padrão de atuação de diversos setores, permitindo maior conhecimento sobre os hábitos e comportamentos dos clientes. Portanto, explore esse diferencial colocando o cliente, de fato, no centro das decisões.

 

Para o CEO da Sompo Seguros, Alfredo Lalia Neto, a tecnologia empoderou o cliente de forma que o seu negócio precisou inverter a lógica estrutural.

 

Ou seja, na perspectiva do executivo, a empresa inovadora é aquela que cria seus produtos com base nas necessidades e desejos do consumidor.

 

“O mercado de seguros sempre pensou na tríade produto, canal e cliente. No entanto, agora, temos que pensar em cliente, canal e produto. E isso altera, de forma significativa, a nossa organização como empresa e, sobretudo, a maneira como nossas equipes atuam”, afirmou em entrevista ao podcast da Forbes.

Saiba testar e gerenciar o erro

A liderança deve estar sempre buscando formas de mudar o negócio, seja para abrir novos mercados ou para se manter relevante para os clientes atuais.

 

Nessa linha, o CEO do UOL, Paulo Samia, frisa que construir uma lógica de testes e ter velocidade para experimentar dinâmicas são ações fundamentais para uma cultura de transformação.

 

“Todas as empresas que viveram, assim como o UOL, tantos anos de transformação e muita velocidade sobreviveram porque sempre inovaram. Sempre buscaram entender qual seria o próximo passo e a próxima necessidade do consumidor. A inovação é chave de tudo isso”, observou.

Equilibre as visões de curto, médio e longo prazo

Outro desafio enfrentado pelas lideranças consiste em equilibrar as visões de curto, médio e longo prazo, como relata Alfredo Lalia Neto.

 

O executivo conta que, nas empresas ou na vida pessoal, é mais comum entender desafio de se programar no curto prazo, devido às mudanças e contextos apresentados. Porém, é necessário equilibrar essa agenda.

 

“Agora, o líder passa a ter um papel muito importante de ajudar a companhia a repensar o longo prazo, claro que, com o olho no curto, mas também na premissa de que para que uma empresa perdure, é necessário fazer a gestão do curto, médio e longo prazos”, considera Alfredo.

A inovação precisa ser inclusiva

Para levar a inovação para dentro das corporações, criar células de inovação é uma alternativa bastante usual. Entretanto, é importante garantir que a inovação não fique restrita a um grupo ou departamento, e sim que seja incorporada à cultura da empresa.

 

Paulo Samia ressalta que se deve permitir e fomentar que a cultura da inovação permeie toda a companhia e isso passa também pelo longo prazo. Além disso, garantir que a cultura seja disseminada é tarefa da liderança.

 

“Não adianta ter líderes que tentam incutir a inovação, se ela não for absorvida e vivida pelas pessoas no dia a dia. Não estamos falando de coisas magníficas, mas sim de pequenas inovações em processos, que levam a grandes descobertas e possibilidades que você não imaginava”, pontua o CEO do UOL.

Comece por si mesmo

A figura do líder, especialmente do CEO, muitas vezes causa o efeito de inspirar e engajar pelo exemplo. E, se ele não demonstra inovação em suas ações, não há como cobrar que os colaboradores a pratiquem. Nas palavras de Alfredo, para ser exemplo para a transformação, "é preciso se autotransformar a cada dia".

 

Também é importante reconhecer que o líder não sabe tudo, não tem todas as respostas. Para lidar com isso, reúna os profissionais que conheçam em profundidade cada etapa desse processo e traga-os para perto.

 

"O papel do CEO é saber orquestrar, o quanto precisa acelerar de um lado ou do outro. É saber separar o joio do trigo e simplificar as coisas. O seu papel é entender e simplificar aqueles processos para conseguir implementar”, afirma Samia.

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