O movimento plant-based diz respeito à alimentação à base de plantas, e que despertou o interesse de pessoas que buscam novos hábitos para melhoria da saúde e redução do impacto ambiental provocado por suas escolhas.

O faturamento global do mercado de proteínas plant-based cresceu 69,6% entre 2015 e 2020, enquanto nesse mesmo período o mercado brasileiro teve crescimento anual de 11,1%, conforme dados da Euromonitor.

Cientes dessa realidade, o Ibope e a The Good Food Institute, entidade que estimula pesquisa de alimentos alternativos à carne, mapearam as tendências do setor. No estudo O consumidor brasileiro e o mercado plant-based, identificou-se que:

• metade dos brasileiros reduziu o consumo de carne em 2020;
• quase metade das substituições (47%) ainda é feita exclusivamente por legumes, verduras e grãos;
• 39% dos respondentes já consomem alternativas vegetais em substituição às opções animais pelo menos 3x por semana.

Além disso, os adeptos ao movimento plant-based têm grande preocupação com a origem das matérias-primas, bem como preferência por produtos orgânicos.

Sua ascensão é tendência. Somente em 2019 o consumo de produtos à base de plantas em substituição a carne foi 40% maior que no ano anterior, e o aumento da preocupação com saúde, segurança alimentar e bem-estar animal faz com que a projeção de crescimento seja de 60% até 2025.

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