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Os desafios da liderança pela CEO da Kopenhagen e Brasil Cacau

Escrito por FIA ONLINE | 21 de Julho de 2022

A CEO do grupo CRM, dono de marcas como Kopenhagen, assumiu em 2020 a empresa e, de lá pra cá, foi responsável por grandes transformações, como por exemplo, a expansão digital da empresa.

 

Renata Moraes Vichi passou por diversas etapas na companhia até chegar ao cargo que ocupa atualmente. Para ela, ter começado sua trajetória no negócio da família, aos 16 anos, fez toda diferença.

 

“Quando o herdeiro começa a trabalhar cedo, há uma junção valiosa de experiência das gerações anteriores com atitude das gerações novas”, disse em entrevista à Forbes, em junho deste ano. Na ocasião, ela compartilhou relatos sobre a sua trajetória profissional, transformação digital na empresa e os desafios de uma liderança.

 

Trajetória profissional e transformação digital

 

Após a sua entrada na companhia, a executiva foi responsável por criar a marca Brasil Cacau, em 2009, desenvolvida com o objetivo democratizar o chocolate de qualidade no Brasil, e a rede de cafeterias Kop Kofee, em 2019. Dessa forma, o negócio deixou de ser apenas uma loja e se tornou, hoje, um dos maiores grupos franqueadores do Brasil.

 

Em março de 2020, ano em que o mundo passou por grandes transformações por conta da pandemia da covid-19, o principal desafio de Renata foi criar um plano de transição digital robusto para a empresa. Segundo ela, a principal preocupação era dar suporte aos franqueados e colaboradores, por isso, foi desenvolvido um plano de contingência para criar um sistema digital sólido. “Temos cinco mil especialistas em chocolate atuando como personal shopper e colocamos as marcas em todos os marketplaces de delivery. Foi assim que as vendas digitais saíram de menos de 5% na época para mais de 20% hoje”, disse Renata à Forbes.

 

 

Os desafios da liderança

 

Para Renata, evoluir no papel de liderança foi um grande desafio. Hoje, ela investe o seu tempo para a gestão de pessoas e seu objetivo é fazer com que seus funcionários se encantem pelo negócio. “Empresas que retêm bons talentos são empresas com lideranças mais atuais, voltadas para inspiração”, afirma.

 

Além disso, a executiva fala ainda que um líder do futuro precisa ter uma comunicação clara e assertiva, bem como, desenvolver uma conexão genuína com a equipe, como por exemplo, ter uma relação aberta de confiança com espaço para conversas corajosas. “Não tem como ter time de altíssima performance se não houver espaço para essas conversas. Com os meus liderados diretos, espero que se coloquem como responsáveis por seus resultados e pela formação dos times. Uma vez que a estratégia está clara, dou autonomia para tocar o negócio.” conclui.

 

Leia também Tania Cosentino reflete sobre os desafios da liderança no mundo corporativo.


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