Entenda como a Mercur faz uma gestão baseada em valores socioambientais e humanos.
A agenda ESG tem ganhado cada vez mais espaço nas empresas. Mas, para a Mercur, esse tema é trabalhado há anos.
A empresa, que atua na área de educação e saúde, fabricando derivados de borracha, tem concentrado a sua gestão em um modelo de negócio que procura reduzir os impactos ambientais dando atenção também às necessidades sociais.
Segundo informações divulgadas pela empresa, desde 2009 é realizado um inventário de emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE), com finalidade de reduzir os lançamentos e compensar o que ainda não pode ser evitado. A partir disso, a companhia passou a ser reconhecida como uma empresa carbono neutro.
Ou seja, é através deste catálogo, que a instituição tem conhecimento que a maior emissão de GEE é gerada através do transporte, tanto por distribuição de produto, quanto de entrada da matéria-prima.
E foi a partir disso, que em 2015, 100% das transportadoras parceiras da empresa começaram a compensar as emissões geradas pelo transporte dos produtos. Dessa forma, pensando em reduzir as distâncias, a companhia optou por comprar materiais de fornecedores locais, contribuindo para aumentar a economia da região e reduzir as emissões de carbono.
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Além disso, em julho de 2021, a empresa começou a investir em uma usina solar própria, o projeto será executado em uma área de 2 hectares. A primeira fase vai gerar 1,18 MWp, por meio de 2.652 painéis fotovoltaicos, o que, segundo a empresa, será capaz de suprir cerca de 50% do seu uso de energia.
Pensando em gerar oportunidades para as comunidades que ajudam a manter a Floresta Amazônica viva, a empresa criou o projeto “Borracha Nativa”. O programa visa a reconstrução da cadeira sustentável da borracha e a promoção de condições sustentáveis de produção florestal.
“Quando compramos borracha natural de regiões extrativistas da Amazônia, estamos comprando muito mais que borracha: estamos possibilitando a remuneração por um serviço ambiental de conservação das florestas e biodiversidade prestado pelos povos tradicionais”, disse Jorge Hoelzel Neto, diretor da Mercur, em entrevista para à Draft.
De acordo com um estudo realizado pela consultoria McKinsey, 70% dos consumidores estão dispostos a pagar um valor extra de 5% sobre produtos que não agridam o meio ambiente.
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