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Para a Ri Happy, ser mãe se tornou um dos critérios de contratação

Entenda como a varejista de brinquedos transformou a maternidade em uma ação bem-sucedida de employer branding.

 

O mercado de trabalho pode ser um ambiente desafiador para mulheres, em especial aquelas que se dividem entre a carreira e a maternidade. Segundo pesquisa realizada pela revista Crescer, em 2019, 94% das entrevistadas relataram dificuldades para conciliar trabalho e maternidade. Um levantamento realizado pela Catho, aponta que no Brasil, cerca de 30% das mulheres abandonam suas carreiras para cuidar dos filhos, enquanto apenas 7% dos homens fazem o mesmo movimento.

 

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea, o percentual de participação de mulheres no mercado de trabalho em 2020 atingiu o índice mais baixo dos últimos 30 anos. Todos esses dados são reflexo da discriminação e desigualdade de genêro ainda encontrados, com frequência pelas mulheres, no mercado de trabalho. 

 

Nos últimos anos, muitas empresas passaram a refletir sobre o seu papel e responsabilidade na construção de ambientes mais igualitários, promovendo ações que caminham na contramão dessas estatísticas. É o caso da Ri Happy. A maior varejista de brinquedos do país, em uma bem-sucedida ação de employer branding, promove desde 2019, a reintegração de mães ao mercado de trabalho. 

 

Para entender como a varejista transformou seu processo seletivo em uma estratégia de marca eficiente, primeiro precisamos entender como funciona o employer branding. Vamos explicar a seguir:

 

Employer Branding

Essa estratégia vem sendo utilizada pelas empresas que buscam promover uma percepção mais positiva da marca. O employer branding é um conjunto de ações que visa proporcionar  o bem-estar, engajamento e retenção dos colaboradores. 

 

Ele também vem se mostrando uma excelente forma de atrair os profissionais ideais para as necessidades de cada empresa. Uma pesquisa realizada pela plataforma Employer Branding Brasil, apontou que mais de 62% das empresas já reconhecem a importância desse conceito para a construção e fortalecimento de uma marca empregadora. 

 

A tendência é que o employer branding ganhe cada vez mais espaço dentro das estratégias de contratação, como é o caso da Ri Happy.

 

O case

Em 2019, buscando quebrar um estigma e promover a reinserção de mulheres ao mercado de trabalho, a Ri Happy, em parceria com o software de recrutamento e seleção TAQE, resolveu abrir vagas exclusivas para mães. 

 

A iniciativa buscava por candidatas que, através da própria experiência com a maternidade, pudessem auxiliar gestantes e mamães de primeira viagem na compra de produtos para os seus bebês.

 

As Consultoras de Experiência Única, CEU como são chamadas, possuem jornada de trabalho reduzida, suporte no retorno ao mercado e treinamento especializado para assumir a posição.

 

Essa estratégia, além de agregar valor à marca e gerar identificação direta com o público-alvo, proporcionou visibilidade para uma questão importante e que precisa ser discutida: a desmistificação da maternidade como um fator impeditivo para a atuação da mulher no mercado de trabalho.

 

O exemplo da Ri Happy mostra como uma boa gestão de recursos humanos pode promover ambientes de trabalho mais iguais, justos e coerentes com as necessidades dos seus consumidores. 

 

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